A essência do que sou
sucumbe ao paladar da ânsia
Da ansiedade de viver
sob o instante de um bem-me-quer
Sou feito do que preenche o vazio
A vaidade que esvazia o âmago
Do estômago embrulhado
sob a existência da falta de um olhar
Componho-me de potenciais
Poderosos espirituais
Espremidos em uma floresta densa
Sou o obstáculo dos ventos
Meu corpo se descomporta
Não compreende o que importa
Porta somente a apreensão
De uma substância morta.
Djonatha Geremias
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