À Segunda Vista

A valsa das almas

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Djonatha Geremias
21 de fevereiro de 2013
A valsa escorregadia dos dias que se arrastam,
Parecidamente com as minhas preces,
Toca em um ritmo no qual não sei dançar.

Ora sou apressado, ora sou moroso.
Não sei se quero tocar o tempo à minha vontade
Ou se ele existe assim, fora dos padrões.

Suponho que nesse baile desconjuntado
Haja ao menos uma alma, uma sequer,
Que esteja passando no meu dois pra lá e um pra cá.

O destino de toda música é fazer essas almas
Encerrarem suas primeiras partes ao se tocarem,
Bailando harmonicamente juntas o refrão.

...mas que primeira parte demorada a minha.

Um comentário:

  1. Bem legal esse texto.. Ambientes musicais sempre trazem ótimas produções. Eu adoro escrever ouvindo música clássica. Me traz boas vibrações!

    saudações

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