Grupo
de Crítica Midiática Orientadoras: Cláudia Nandi e
Marília Köenig
Acadêmico: Djonatha Geremias E-mail: djonatha@R7.com
Acadêmico: Djonatha Geremias E-mail: djonatha@R7.com
Crítica de Deus sobre a Sociedade
do Espetáculo
Parecer é mais importante que ter,
que é mais do que ser, segundo a visão
da Sociedade do Espetáculo:
A primeira fase da dominação da economia sobre a vida social acarretou,
no modo de definir toda realização humana, uma evidente degradação do ser para o ter. A fase atual [...] leva a um deslizamento generalizado do ter para o parecer. (DEBORD, em A Sociedade do Espetáculo, p. 18)
Muito
antes de a espetaculosidade social ser conceituada pelo francês Guy Debord, em
1967, ela foi anunciada, no século I d.C., por um famoso crítico da sociedade: Yeshua
Mashiac, Jesus Cristo.
O homem que dividiu a história da humanidade percebeu os shows que se
davam nas ruas e nas sinagogas, praticados por gentios (pagãos, para os
cristãos, ou extrangeiros, para os hebreus) e por todos aqueles a quem Jesus
denomina hipócritas:
Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti,
como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já
receberam o seu galardão. (JESUS, em
Mateus, cap. 6, ver. 2)
E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em
orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já
receberam o seu galardão. (JESUS, em
Mateus, cap. 6, ver. 5)
E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas,
porque desfiguram o rosto, para que aos
homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu
galardão. (JESUS, em Mateus, cap. 6, ver.
16)
Naquela sociedade e época, a religiosidade judaica determinava a moral
vigente. Por isso, alguns homens se tornavam doutores da Lei de Moisés
(escribas e fariseus) para, segundo Jesus, parecerem
pessoas que agradavam a Deus e, assim, se tornarem celebridades:
E [os escribas e fariseus]
fazem todas as obras a fim de serem
vistos pelos homens, pois trazem largos filactérios[1],
e alargam as franjas das suas vestes, e amam os primeiros lugares nas ceias, e
as primeiras cadeiras nas sinagogas, e as saudações nas praças, e o serem chamados
pelos homens: – Rabi, Rabi. (JESUS, em
Mateus, cap. 23, ver. 5 ao 7)
Também os “largos filactérios e as franjas das
suas vestes” indicam a imagem apresentada por meio das roupas, aparentando uma
característica pessoal que não condizia necessariamente à realidade.
Essa imagem – no sentido de preocupação com o vestuário, parte da
Sociedade do Espetáculo, tal como contemporaneamente – só faz sentido quando
exposta em convívio social, quando houver espectadores.
O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social
entre pessoas, mediada por imagens. (DEBORD,
em A Sociedade do Espetáculo, p. 14)
O espetáculo, como tendência a fazer
ver (por diferentes mediações especializadas) o mundo que já não se pode
tocar diretamente, serve-se da visão como o sentido privilegiado da pessoa
humana. [...] Mas o espetáculo não pode ser identificado pelo simples olhar. (DEBORD, em A
Sociedade do Espetáculo, p. 18)
Na condição de Messias, Jesus abre mão da imparcialidade quando argúi
a espetacularização (como mentira ou hipocrisia), ao contrário de Guy Debord e
de outros filósofos, como o teólogo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), os
quais questionaram o valor da verdade e consideraram o irreal (como imagem ou não-verdade).
Que parte de nós mesmo tende à “verdade”? […] Pode ser que desejemos a
verdade; por que não haveríamos de
preferir a não-verdade? […] Como uma coisa poderia nascer de seu contrário?
Por exemplo, a verdade do erro? Ou a vontade do verdadeiro da vontade do erro?
[…] Semelhantes origens são impossíveis; […] Qualquer que seja o valor que se
atribua ao verdadeiro, ao verídico, ao desinteressado, poderia muito bem
acontecer que se devesse atribuir à aparência, à vontade de enganar, ao egoísmo
e à cobiça, um valor superior e mais fundamental para toda a vida. […] Admitir
que a mentira é uma condição vital, isso certamente é opor-se de forma perigosa
às avaliações habituais. (Nietzsche, em Além do Bem e do Mal, p. 19, 20 e 22)
A especialização das imagens do mundo se realiza no mundo da imagem
autonomizada, no qual o mentiroso mentiu para si mesmo. O espetáculo em geral,
como inversão concreta da vida, é o movimento autônomo do não-vivo. (DEBORD, em A
Sociedade do Espetáculo, p. 13)
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes
aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas
interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. Assim,
também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais
cheios de hipocrisia e de iniquidade. (JESUS,
em Mateus, cap. 23, ver. 27 e 28)
É imprescindível sair do entendimento literal de
“escribas e fariseus”, enquanto unidades contextualizadas em específicos espaço
e tempo subjugados pela moral político-religiosa, e partir para uma
contemplação mais ampla da percepção contemporânea de relacionamentos sociais
mediados por imagens.
Jesus toma partido no condizente à sociedade do
espetáculo e isso é justificado pelas suas palavras “a fé, sem obras, é morta”
(Tiago, cap. 2, ver. 17). Mais do
que analisar, entender e teorizar, é preciso, segundo Jesus, agir coerentemente
de acordo com o que se acredita.
Dessa forma ele condena o viver de aparências –
como já citado por Jesus, isso não seria vida, mas uma morte interior; e como
já citado por Debord, não seria uma versão concreta da vida, mas um “não-vivo”
se movendo de forma independente.
No entanto, como questionou Nietzsche, qual o valor dessa verdade? Por
que é condenável viver no mundo do espetáculo? Debord afirmou que a sociedade
vive em um mundo real, palpável. Porém, a consciência coletiva vive em um mundo
virtual, idealizado, não tocável:
Como parte da sociedade, ele [o
espetáculo] é expressamente o setor que concentra todo olhar e toda
consciência. Pelo fato de esse setor estar separado,
ele é o lugar do olhar iludido e da falsa consciência; [...] Não é um
suplemento do mundo real, uma decoração que lhe é acrescentada. É o âmago do
irrealismo da sociedade real. [...] O espetáculo constitui o modelo atual da vida dominante na
sociedade. (DEBORD, em A Sociedade do Espetáculo, p. 14)
Jesus, sempre na condição de Messias, pregava a liberdade e afirmava aos que o ouviam “Conhecereis a verdade e a verdade vos
libertará” (João, cap. 8, ver. 32).
Em seguida, revelava “Eu sou o caminho, a
verdade e a vida” (João, cap. 14,
ver. 6). Nisto, Jesus encarava uma forte sociedade dogmática, que o
compreendeu tão literal e superficialmente quanto compreendeu as escrituras
sagradas do judaísmo.
Para Ele, somente conhecendo e vivendo a verdade, as pessoas poderão
ser livres em todos os aspectos. Esta é a resposta para o porquê de a verdade
ter tanto valor e o porquê de Jesus se posicionar contra o mundo das
aparências. Mais do que exortar ao povo que não vivesse iludido, ainda o
alertava sobre os que assim vivem:
Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos
como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis.
Colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? [...] Não pode a árvore
boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons. [...] Portanto, pelos
seus frutos os conhecereis. (JESUS, em
Mateus, cap. 7, ver. 15 ao 20)
Por “falsos profetas”, entende-se aqui não
somente os “falsos líderes religiosos que não são de Deus”, mas todo aquele que
professa um ensinamento que vá contra os de Jesus, não somente no âmbito
teológico, mas em toda sorte de ciência, filosofia, estudos, análises, questionamentos,
ideologias, políticas e todas as demais zonas de atividade humana.
Todavia, mais perigosos são os que não mostram
deliberadamente a verdadeira face; antes, vêm apresentando espetáculos –
enquanto imagem falsa da consciência do que é real –, expressos de forma
alegórica na narração de Jesus, na qual “o lobo vestido como ovelha” evoca, por
comparação, outras realidades de ordem superior.
Assim, de antemão, Jesus pede à sociedade que examine
seus membros não pelo que aparentam ser, mas pelo que de fato são. “De fato” porque a prova deste ser está, segundo Jesus, nas obras, nas ações, nos frutos. Pelas
ações, pode-se reconhecer e diferenciar alguém que vive no mundo verídico ou no
mundo do espetáculo.
O sentido de “espetáculo”, analisado racional e
moralmente, tende a ser negativo, fútil, superficial. Todavia, Jesus, mesmo ciente
da Sociedade do Espetáculo, foi o núcleo de diversos shows que se estruturaram
diante dos expectadores – estes, os próprios autores.
Para que algo se constitua espetáculo, deve-se
conter espectadores. Sem público, não há show. Quanto mais público, entende-se
que melhor deva ser a atração. Por onde Jesus ia, uma multidão o seguia,
apertando-se e apertando-o, quase o impossibilitando de caminhar. Por várias
vezes, Jesus anunciou ao público que eles não o seguiam pela palavra que
ensinava, mas pelos sinais, os milagres e as curas.
Assim, percebe-se o espetáculo se constituindo não em uma sociedade
contemporânea, em que o espetacular é produto de uma indústria social que visa
a alienação, mas em uma sociedade relativamente antiga em que processos
midiáticos (como a imprensa e a tecnologia para comunicação de massa) nem ainda
haviam sido desenvolvidos.
A sociedade que se baseia na indústria moderna não é fortuita ou
superficialmente espetacular, ela é fundamentalmente espetaculista. No espetáculo, imagem da economia reinante, o fim
não é nada, o desenrolar é tudo. O espetáculo não deseja chegar a nada que não
seja ele mesmo. (DEBORD, em A Sociedade do Espetáculo, p. 17)
O espetáculo na sociedade corresponde a uma fabricação concreta da alienação. A expansão econômica é
sobretudo a expansão dessa produção industrial específica. O que cresce com a
economia que se move por si mesma só pode ser a alienação que estava em seu
núcleo original. (DEBORD, em A Sociedade do Espetáculo, p. 24)
A alienação não estava em influências do
entretenimento massificador, como atualmente faz a mídia, e sim no interesse
individual em atender as necessidades reais de cada societário. Todavia,
percebe-se em ambas sociedades, como fruto da espetaculosidade, a vontade do
não-pensar, a vontade de adquirir um conforto desejado sem os devidos esforços.
Atualmente, o espetáculo se constitui no menor
grau de comunicação (um diálogo ou uma carta) ao maior (internet, publicidade,
Relações Exteriores e outros meios de comunicação de massa). Em todo grau do espetáculo,
por definição, encontra-se um estar em um mundo irreal para que não se veja o
que de fato é real e mau, fazendo-se estar em um contexto idealizado que transmita
sensações de prazer e conforto, como uma válvula de alívio.
Do mesmo modo, a alienação em torno de Jesus se confundia com a
alienção em torno das obras que operava, pois estas, a princípio, sanavam
pessoas de doenças, de “espíritos imundos”, de fome e outros problemas:
E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os
enfermos. (João, cap. 6, ver. 2)
Jesus respondeu e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que me
buscais não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes[2].
(João, cap. 6, ver. 26)
Onde está um público, forma-se um espetáculo. A
espetaculosidade não precisa mais estar sobre o palco para atrair uma plateia
porque o próprio público transforma tudo em picadeiro e o espetáculo surge a
partir de qualquer coisa ou alguém que a plateia queira. O próprio público,
quando vê uma multidão, se aglomera com ela e faz acontecer um novo espetáculo,
ainda que na primeira multidão não houvesse um. Espetáculo atrai espetáculo e
público atrai ainda mais espetáculo.
É na plateia que está a espetacularização, não
desde sempre, mas depois que a indústria da espetacularização criou raízes nas
mentes da sociedade. Todavia, o comportamento social na época de Cristo (tanto
o do povo quanto o de líderes religiosos), nas regiões por onde Ele passava,
mostrava de forma evidente que já havia certa tendência de espetacularização.
Porque priorizava seus ensinamentos e não os sinais sobrenaturais,
Jesus evitou, por muitas vezes, ser o alvo do espetáculo da multidão quando seus
ouvintes deixavam de estar na condição de “ovelhas” e passavam a agir como
plateia:
Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam:
Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo. Sabendo, pois, Jesus
que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte. (João, cap. 6, ver. 14 e 15)
Ao máximo e de forma enfática, Jesus evitou ser
uma celebridade. Ele despedia as
multidões e chegou a dar ordem de que seus doze discípulos, no lugar dele,
curassem e expulsassem espíritos imundos do povo que se apertava (Mateus, cap. 10, ver. 1).
Isso não impediu que sua fama
fosse muito espalhada geograficamente até hoje. Porém, para evitá-la, chegou
até mesmo a ameaçar o povo:
E os olhos se lhes abriram [de
dois cegos]. E Jesus ameaçou-os dizendo: Olhai que ninguém o saiba. Mas,
tendo ele saído, divulgaram a sua fama por toda aquela terra. (Mateus, cap. 9, ver. 30 e 31)
A fama começou no início da jornada de Jesus, na Galileia, antes de
agregar sequer os doze discípulos. No entanto, a grande fama que o povo
espalhava não era sobre os ensinamentos dele, mas pelos sinais (que fazia por
compaixão deles):
E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas
deles, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e
moléstias entre o povo. E, vendo a
multidão, teve grande compaixão deles, porquanto andavam desgarrados e
errantes como ovelhas que não têm pastor. (Mateus,
cap. 9, ver. 35 e 36)
E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e
pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias
entre o povo. E a sua fama correu por
toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias
enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e
ele os curava. E seguia-o uma grande multidão da Galileia, de Decápolis, de
Jerusalém, da Judeia e dalém do Jordão. (Mateus,
cap. 4, ver. 23 ao 25)
Fama é o que busca toda celebridade.
Fariseus, príncipes dos sacerdotes, escribas e anciãos eram os célebres da
época entre a sociedade judaica (porque eram os líderes religiosos) e viam em
Jesus o que queriam para eles, a notoriedade. Isso foi percebido até pela elite
governante:
Mas os fariseus diziam: Ele expulsa os demônios pelo príncipe dos
demônios. (Mateus, cap. 9, ver. 34)
E foi Jesus apresentado ao governador Pilatos [...]. E, sendo acusado pelos príncipes dos sacerdotes e
pelos anciãos, nada respondeu. [...] Ora, por ocasião da festa, costumava o
governador soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse. E tinham,
então, um preso bem conhecido, chamado Barrabás. Portanto, estando eles
reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás ou Jesus,
chamado Cristo? Porque sabia que por
inveja o haviam entregado. [...] Mas os
príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram à multidão que pedisse
Barrabás e matasse Jesus. (Mateus, cap.
27, ver. 11 ao 20)
Entendendo os líderes religiosos como os alienados à Sociedade do
Espetáculo debordiana, porque viviam do parecer
sobre o ser, e que, segundo Jesus,
tais eram como “lobos disfarçados que devoram ovelhas”, então pode-se dar
credibilidade às palavras desse famoso crítico social, porquanto, como
anunciou, eles vitimaram alguém devido à própria concupiscência (inveja, desejo
intenso de gozo e fama), gerada consequentemente pelo viver na aparência, reflexo inegável da ação da
espetaculosidade social, conceituada, depois de 1.938 anos, por Guy Debord.
E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os
escribas, e anciãos, e fariseus, zombando, diziam: Salvou aos outros e a si
mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça, agora, da cruz, e
creremos nele. (Mateus, cap. 27, ver. 41
e 42)
E toda multidão que se ajuntara
a este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos
peitos. (Lucas, cap. 23, ver. 48)
REFERÊNCIAS
A Bíblia Sagrada. Traduzida em Português por João Ferreira de
Almeida. Revista e Corrigida. Ed. 1995. São Paulo.
Além do Bem e do Mal – Prelúdio de uma Filosofia do Futuro. FRIEDRICH
NIETZSCHE. Texto integral, traduzido
por Antonio Carlos Braga. 2ª ed. Editora Escala. São Paulo, 2007.
A Sociedade do Espetáculo. GUY DEBORD. 1967. Ed. de 1992, pela Editora
Gallimard.
[1] Filactérios: No judaísmo, par de
pequenas caixas de couro usadas ritualmente, amarradas ao braço e à testa por
correias, também de couro, e que contêm trechos das Escrituras. (Novo
Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 3ª ed., Editora Positivo, 2004)
[2] O pão,
no contexto literal, era o da multiplicação dos pães e peixes, milagre que
Jesus realizou àquele povo um dia antes, transformando cinco pães e dois peixes
em alimento para quase cinco mil homens (sem contar mulheres e crianças). No
sentido conotativo, o pão era a imagem representativa das necessidades que o
povo tinha e que, com as obras de Jesus, eram saciadas e, por estarem assim,
voltariam a querer dele o mesmo mantimento sempre. A palavra que segue na
Bíblia (João 6:27) é a de Jesus repreendendo as pessoas por buscarem um pão que
os saciam e depois voltariam a ter fome. Jesus exortava que devessem comer o
pão da vida, do qual comendo uma vez, nunca mais teriam fome. Em seguida,
explicou que seu próprio corpo era esse pão que desceu do céu e que “comer”
significava acreditar nas palavras dele.
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