Suor, e assim começava...
suava-me sem saber
se sou ou se serei
sempre assim, só.
Só que agora,
sem mais ser seu,
eu não sei ser outro
a não ser teu.
E suor me sangrava sádico
suave e ácido
aos sábados sozinho
de sobressalto a solidão
Senta assim, só nós
suspiros calmos
na cama solta
sob nossos sonhos suados
Ensina-me a sair
só assentando-me ao seu lado
assinando em si minha sina
e assassinando meu solo descompassado.
Sou, soo, suo, só seu.
Sou sim. Soo tolo. Suo meu ser.
Sem mais ser seu
Só serei assim, mais um ser
suado e só.
Djonatha Geremias
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